top of page

Publicidade Natalina: Como funciona? (Pt. 1)

Aproxima-se o período do ano em que as vendas mais crescem, a ponto de forçar estabelecimentos comerciais a contratarem colaboradores temporários para suprir a demanda do grande público consumidor. Nas últimas décadas, o Natal tem passado, cada vez mais, de um simples e tradicional feriado cultural para a data mais importante para o capitalismo no ano em praticamente todo o Ocidente (comparável apenas à Black Friday, que também se aproxima).


Porém, diferentemente da Black Friday, que se trata de um evento pontual de apenas um dia (estendido para cerca de uma semana, em alguns casos), o evento comercial do Natal pode durar até mais de dois meses, sendo que ao final de Outubro, lojas em todo o Brasil começam a preparar decorações e ambientações natalinas. Mas, será que, para o comércio, o Natal se resume a enfeites e luzes coloridas? Para entendermos a real essência econômica do Natal, vamos assistir à nova propaganda da tradicional marca inglesa John Lewis, que atua nas áreas de artigos domésticos, eletrodomésticos, vestimentas, entre outras:

Com propagandas como esta, a John Lewis chegou a conquistar um espaço de tradição na Inglaterra, onde consideram que os anúncios da empresa já são parte essencial do Natal. Assim ocorre, também, com algumas empresas brasileiras, como O Boticário, Natura, entre outras, que investem na mesma "magia natalina" para garantir maiores vendas nessa época: o décimo terceiro e o impulso tradicional de presentear. No Natal, anúncios e ofertas especiais devem focar não diretamente no cliente, mas naqueles que são importantes para este. Assim, até mesmo promoções como a famosa "compre 1, leve 2" têm forte tendência a funcionar, pois incentivam o presenteamento típico da data, que possui como plano de fundo valores como a família, os amigos, o amor, a felicidade e a paz.


Posts  
 Recentes 
bottom of page